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DIREÇÃO DE
DIRECCIÓN DE
INVESTIGACIÓN
RESEARCH DIRECTORATE
PESQUISA
INTERCAMBIO PSICOANALÍTICO, 15 (1), 2024, pp 111 - 113
ISSN 2815-6994 (en linea)
111 / FLAPPSIP
LA INVESTIGACION PSICOANALÍTICA
EN DEBATE
PESQUISA PSICANALÍTICA
EM DEBATE
PSYCHOANALYTIC RESEARCH
IN DEBATE
Marta De Giusti
Directora de Investigación de FLAPPSIP
ORCID: 0009-0006-9930-788X
Correo electrónico: martadegiusti@gmail.com
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De Giusti M.- (2024) LA INVESTIGACION PSICOANALÍTICA EN DEBATE
Intercambio Psicoanalítico 15 (1),
Creative Commons Reconocimiento 4.0 Internacional (CC By 4.0)
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A criação do Espaço de Pesquisa da Flappsip em 2008 foi motivada pelo
questionamento da pesquisa em psicanálise. Hoje, agora que nos torna-
mos um Departamento de Pesquisa, a pergunta, que foi frutífera naque-
la época, tem sido sustentada ao longo desses anos, juntamente com a
abertura de outros tópicos de pesquisa que vêm construindo um campo
de experiências em torno de diferentes questões clínicas, culturais, so-
ciais e comunitárias.
O que é pesquisa em e para a psicanálise?
A partir de nossas próprias experiências, pouco tempo depois de co-
meçarmos, nos deparamos com a questão de como investigar e quais
temas investigar: apenas os que surgiam da clínica? E o mal-estar na cul-
tura? E os sucessivos temas que surgiam de nosso quadro latino-ameri-
cano, de colegas que trabalhavam em diferentes campos: escolas, tribu-
nais, prisões, sexualidades diversas, crianças e adolescentes vulneráveis
e em situação de vulnerabilidade? Como dar origem à produção de no-
vos conhecimentos em nosso campo? A importância que a psicanálise
estava adquirindo na cultura e no campo da assistência exigia e ainda
exige que os analistas deem conta de seus resultados. É evidente que
a pesquisa se tornou um tema quente tanto no âmbito das diferentes
instituições psicanalíticas quanto nos círculos acadêmicos. Na Diretoria
de Pesquisa, surgiu a ideia de trabalhar no assunto com diferentes pes-
quisadores com base em uma pergunta:
Como se faz pesquisa em psicanálise hoje? A cozinha da pesquisa
Para encontrar algumas respostas para essa pergunta, vários colegas de
pesquisa foram convidados a apresentar suas experiências de pesquisa.
A Diretoria formulou uma série de perguntas que serviram de gatilhos
para orientar a análise e a reexão sobre o próprio trabalho de pesqui-
sa.
As perguntas desencadeadoras foram feitas em dois níveis:
- um, ligado à sua própria experiência de pesquisa,
- e o outro, à sua própria opinião/posição - epistemológica, teórica, me-
todológica - sobre a pesquisa em psicanálise em geral.
Com relação à sua própria experiência de pesquisa, algumas das per-
guntas foram:
Quais foram seus tópicos de pesquisa no campo da psicanálise?
Com quais fontes/materiais você trabalhou?
Quais projetos/tipos de pesquisa você usou ou achou mais proveitosos?
Que estrutura institucional você usou para realizar essas iniciativas? foi
um trabalho individual ou coletivo? fez parte de uma iniciativa institucio-
nal ou foi seu próprio programa?
Que diculdades você enfrentou e enfrenta ao fazer pesquisa em psica-
nálise?
PESQUISA
PSICANALÍTICA EM DEBATE
LMarta De Giusti1
Diretora de Pesquisa da
FLAPPSIP
1 Psicóloga (UBA). Membro Titular
da AEAPG. Diretora da Diretoria
de Pesquisa da FLAPPSP. Co-
coordenadora da pesquisa FLAPPSIP
Assexualidades. Partes I e II.
INTERCAMBIO PSICOANALÍTICO, 15 (1), 2024, pp 111 - 113
ISSN 2815-6994 (en linea)
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Reexões sobre a pesquisa em psicanálise em geral
Que características você considera ter a pesquisa em psicanálise?
Ela tem características especícas que a diferenciam da pesquisa nas
ciências humanas em geral ou nas ciências sociais (em termos de méto-
do, tipos de projeto, etc.)? Quais?
Você encontra diferenças no fato de fazer pesquisa no âmbito das insti-
tuições psicanalíticas em relação à pesquisa em psicanálise no ambiente
acadêmico-universitário? Quais?
Em sua opinião, que lugar a clínica deve/deveria ocupar como objeto de
reexão e produção de conhecimento na pesquisa psicanalítica? Como
você pensa a formalização dessa produção nesse caso?
Você imagina que a pesquisa em psicanálise deveria tomar outras fon-
tes/objetos de reexão (produção artística, o próprio trabalho da psica-
nálise, etc.)?
Que questões e problemas você acha que merecem a produção de con-
hecimento por meio da pesquisa no campo da psicanálise hoje?
Foi e é evidente para o Departamento de Pesquisa que as perguntas
sobre esse tema abrem um campo complexo e diversicado de proble-
mas, talvez em alguns pontos contraditórios e/ou de difícil resposta,
razão pela qual decidimos que o formato para abordá-las e colocá-las
em prática seria o de um debate de ideias a partir das diferentes ex-
periências sobre o tema. A ideia da revista é apresentar vários artigos
sobre experiências de pesquisa e, no próximo ano, realizar uma mesa
redonda com todos eles e apresentar as conclusões aqui.
Hoy presentamos nuestras dos primeras ponencias que pertenecen a:
Laura Soria
Mestre em Gênero, Sexualidade e Políticas Públicas, Licenciada em An-
tropologia e Psicoterapeuta Psicanalítica (CPPL). Coordenadora do De-
partamento de Pesquisa e Publicações da CPPL. Membro da CPPL (Peru)
“Ocina de Pesquisa Psicanalítica da CPPL: Nossa Experiência Cole-
tiva de Pesquisa”.
Beatriz M. Rodríguez:
Doutora em Psicologia Clínica; pós-doutorado em Estudos de Gênero;
psicanalista, pesquisadora e ensaísta. É membro da AEAPG (Argentina).
“Psicanálise e Pesquisa. Reexões em primeira pessoa’’
Caros leitores, o debate está aberto!!!