CRISE DA MASCULINIDADE, EMERGÊNCIA DAS SUBJETIVIDADES E A PSICANÁLISE
DOI:
https://doi.org/10.60139/InterPsic/15.1.4Palabras clave:
psicanálise, patriarcado, masculinidade, sociedadeResumen
O modelo que privilegiou determinado gênero na cultura moldou os traços do homem dito “tradicional”, traduzindo a invenção
de determinada masculinidade, como as hierarquias patriarcais: a linguagem, a sexualidade, a família, a religião, a política e a
sociedade. O resultado desse processo denominou-se “patriarcado”, um aparelho social em que homens sustentam o poder primário e se sobressaem em posições de comando político, autoridade moral, privilégio social e posse das propriedades. Em nossa contemporaneidade, pode-se dizer que isso afetou não apenas o corpo e o modelo de homem, mas o aparelhamento psíquico daqueles que destoavam do “normal” definido pelas instituições. Esse modelo passou a ser encarado como o “ideal” que estabeleceu ligação com o Ideal-de-Eu, conferindo certa “essência” ao modelo patriarcal, o que, por consequência, abriu novas questões para a Psicanálise, como “o que quer o Homem?” Porém, é possível pensar que atualmente, o patriarcado está em crise e que, a masculinidade, ato contínuo, também o acompanha. Assim, haveria algum papel para o ofício de uma Psicanálise implicada no século XXI? Que constituição psicanalítica pode dar resposta inicial na desconstrução do sofrimento que chega até a clínica?
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