O VALOR DA ILUSÃO E O RASTRO DA ESPERANÇA

Autores

  • Liz Coronel

Palavras-chave:

Ilusão, Esperança, Desvalimento, Desamparo

Resumo

Em Mal-estar na cultura, Freud (1930) argumenta que a principal fonte de sofrimento inevitável para os seres humanos, além da fragilidade de seus próprios corpos e do ataque da natureza, é sua relação com os outros, relações de proximidade, mas também dinâmicas sociais.
Como podemos lidar com todo esse caos e desconcerto para não sermos esmagados pelo peso de uma realidade hiperpotente?
Até que ponto podemos manter a capacidade de sonhar com um mundo diferente e uma vida melhor – e transformá-los em realidade – mesmo nas piores circunstâncias?

O desvalimento é constitucional aos seres humanos, o desamparo não, proponho que a capacidade de preservar a ilusão em todas as circunstâncias tem duas fontes ligadas a experiências afetivas profundas.
É somente por meio dos outros, por meio de relações sólidas de vínculo construídas desde a infância, que podemos desenvolver uma reserva de esperança que será a base da fé no mundo, e são os outros que nos acolhem em tempos de adversidade que impedem que a chama da ilusão se apague, mesmo quando ao nosso redor parece estar desmoronando.

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Biografia do Autor

Liz Coronel

Analista miembro adherente de la Asociación Psicoanalítica Argentina, Doctoranda en psicología de la Universidad del Salvador, Docente de psicopatología en el Instituto Psicoanalítico Interdisciplinario, autora de varios artículos sobre psicoanálisis y racismo como Racismo, desobjetalización y residuos coloniales de pulsión de muerte (2023). En Intercambio Psicoanalítico 14 (2), 2023, pp. 149–152.

Publicado

2025-06-20

Como Citar

Coronel, L. (2025). O VALOR DA ILUSÃO E O RASTRO DA ESPERANÇA. Intercambio Psicoanalítico, 16(1), 32–40. Recuperado de https://intercambiopsicoanalitico.org/ojs/index.php/IPSI/article/view/414

Edição

Seção

Artículos Científicos