O VALOR DA ILUSÃO E O RASTRO DA ESPERANÇA
Palavras-chave:
Ilusão, Esperança, Desvalimento, DesamparoResumo
Em Mal-estar na cultura, Freud (1930) argumenta que a principal fonte de sofrimento inevitável para os seres humanos, além da fragilidade de seus próprios corpos e do ataque da natureza, é sua relação com os outros, relações de proximidade, mas também dinâmicas sociais.
Como podemos lidar com todo esse caos e desconcerto para não sermos esmagados pelo peso de uma realidade hiperpotente?
Até que ponto podemos manter a capacidade de sonhar com um mundo diferente e uma vida melhor – e transformá-los em realidade – mesmo nas piores circunstâncias?
O desvalimento é constitucional aos seres humanos, o desamparo não, proponho que a capacidade de preservar a ilusão em todas as circunstâncias tem duas fontes ligadas a experiências afetivas profundas.
É somente por meio dos outros, por meio de relações sólidas de vínculo construídas desde a infância, que podemos desenvolver uma reserva de esperança que será a base da fé no mundo, e são os outros que nos acolhem em tempos de adversidade que impedem que a chama da ilusão se apague, mesmo quando ao nosso redor parece estar desmoronando.
Downloads
Métricas
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores conservan sus derechos de autor y ceden a la revista el derecho de primera publicación de su obra, el cuál estará simultaneamente sujeto a la licencia Creative Commons Reconocimiento 4.0 Internacional License. que permite compartir la obra siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.



























