INDICADORES DE MUDANÇA SUBJETIVA NO PROCESSO DE ELABORAÇÃO PSÍQUICA DE CASOS CLÍNICOS COM PERTURBAÇÃO PSICOSSOMÁTICA, NUMA PERSPECTIVA PSICANALÍTICA
DOI:
https://doi.org/10.60139/InterPsic/14.2.8/Palavras-chave:
perturbações psicossomáticas, elaboração psíquica, indicadores de mudança subjetiva, modos de vinculaçãoResumo
Nos propomos a revisar diferentes modos de intervenção terapêutica que favoreceriam o tratamento de pacientes com transtornos psicossomáticos, focando na identificação de indicadores de mudança subjetiva. Entendemos os transtornos psicossomáticos segundo a perspetiva em
que Ulnik (2019) agrupa autores que denomina “não simbolistas”, que concebem a expressão de um déficit simbólico que dificulta a elaboração psíquica de eventos de vida traumáticos. Estes pacientes, para além de terem um funcionamento psiconeurótico, apresentam um outro registro, o não neurótico com um déficit de simbolização. No primeiro, os traços mnémicos foram inscritos no aparelho psíquico, criando uma rede de simbolização estruturante; em contrapartida, o funcionamento não neurótico decorre de traços sensoriais que não foram transformados em tecido psíquico, ou seja, experiências de dor que não foram processadas, ligadas ou tratadas simbolicamente. As primeiras experiências de dor deixam traços traumáticos, como traumas cumulativos, que não são susceptíveis de simbolização e que se exprimem
como descarga no corpo Nosso objetivo é detetar as construções que no tratamento terapêutico permitem a transformação em tecido psíquico daquilo que não está simbolizado, possibilitando a criação de novos recursos que são canalizados para uma mudança subjetiva.
A pesquisa tem um desenho não-experimental, exploratório, descritivo, retrospetivo e longitudinal, com uma metodologia qualitativa. Trabalharemos com a análise de dois casos clínicos com transtornos psicossomáticos.
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